24 de Abril de 2015

Nota de Imprensa – 40 Anos sobre a Proclamação do Ano Internacional da Mulher

O Movimento Democrático de Mulheres (MDM) celebra este ano 40 anos da Proclamação do Ano Internacional da Mulher (AIM) pela Organização das Nações Unidas. O AIM visava uma acção global de combate à discriminação sobre as mulheres, realidade considerada como incompatível com a dignidade humana, estabelecendo recomendações para o seu combate. A proposta do AIM parte da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM) estabelecendo com carácter de urgência a implementação de medidas de promoção da igualdade entre homens e mulheres.

Na sequência de uma carta do Conselho Nacional do MDM lembrando esta comemoração entregue à Presidente da Assembleia da República, fomos convidadas a organizar um debate sobre o tema que se realizará na Biblioteca da Assembleia da República no próximo dia 27 de Abril às 15h e que conta com várias intervenções de convidadas do MDM e deputadas seguido da apresentação da peça de teatro As Três (Velhas) Irmãs, de Martim Pedroso e Nova Companhia.

Este debate do MDM integra, assim, as comemorações oficiais do 25 de Abril da AR através da programação cultural “Abril no Parlamento | 40 Anos de Eleições Livres”. O MDM considera de particular importância assinalar esta data na Assembleia da República tendo em conta o período histórico que Portugal vivia na sequência do 25 de Abril de 1974. Em pleno período revolucionário, as mulheres portuguesas assumiam e construíam as conquistas da revolução incorporando necessariamente nestas, a luta pela sua emancipação e igualdade de direitos e participação.É neste contexto que o governo de Vasco Gonçalves ratifica a proclamação do AIM, assumindo um compromisso consequente com os seus objectivos e princípios.

À escala global como à nacional persistem inúmeras formas de discriminação e de violência sobre as mulheres que importa, hoje, continuar a denunciar e combater. Comemorar os 40 anos do AIM, debatendo, revigorando e actualizando os seus objectivos, continuando a afirmar junto dos órgãos de poder a luta das mulheres pelos seus direitos, num mundo mais igual, antes e agora!

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