EM MOVIMENTO

Sobre a falta de capacidade de resposta em várias urgências nos hospitais

O MDM, organização integrante da Plataforma Lisboa em Defesa do Serviço Nacional de Saúde, divulga a seguinte nota de imprensa:

«A Plataforma Lisboa em Defesa do Serviço Nacional de Saúde reunida hoje, dia 9 de Janeiro, decidiu manifestar o seu veemente protesto pela falta de capacidade de resposta em várias urgências nos hospitais, agravada com o surto de gripe, com consequências muito graves no atendimento da população.

A responsabilidade desta situação é do Governo que já teve tempo suficiente para tomar medidas e não o fez.

O Governo continua:
– A impedir a contratação atempada e em número suficiente de médicos, enfermeiros, auxiliares e outros profissionais de saúde, não dando autonomia às Administrações dos Hospitais Públicos para que o possam fazer;
– A não contratar médicos de família em número suficiente e em tempo útil bem como de outros profissionais, de equipamentos e a não garantir o acesso a determinadas especialidades médicas nos Centros de Saúde.

Neste contexto é ainda mais inexplicável que o governo, através de um despacho de Novembro de 2017, decida a par do lançamento de concurso público para mais uma Parceria Público Privada – PPP para o novo Hospital de Lisboa Oriental, encerrar seis unidades hospitalares de excelência – Hospitais de S. José, S. António dos Capuchos, Curry Cabral, Santa Marta, Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa.

A Plataforma Lisboa em Defesa do Serviço Nacional de Saúde reclama:
1. A anulação do processo de encerramento dos 6 hospitais do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) e que o novo Hospital de Lisboa Oriental seja público e do Serviço Nacional de Saúde (SNS);
2. Mais investimento no SNS, designadamente nos cuidados de saúde primários e o respeito pelos direitos dos seus trabalhadores e da população.»

Ver documento (PDF)

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