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MDM apoia a denúncia dos crimes de lesa humanidade cometidos contra a Venezuela

Recentemente, o MDM dirigiu um comunicado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, à Embaixada da Venezuela em Portugal e ao Tribunal Penal Internacional, denunciando os crimes de lesa humanidade cometidos contra Venezuela, e suas medidas ilegais, unilaterais e coercivas

Divulgamos o conteúdo desse comunicado:

 

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De facto, as medidas coercivas unilaterais dos EUA contra a Venezuela inserem-se numa guerra económica e diplomática sem precedentes com o objectivo de estrangular deliberadamente a economia e destruir um governo eleito por mais de 6 milhões de venezuelanos e pôr termo a uma política a favor dos mais desfavorecidos. O nível de educação para todos – do básico ao superior, como nunca havido antes, os milhares de alojamentos construídos para dar habitação condigna em contraponto com as barracas de lata que enchiam os morros das cidades, são alguns exemplos de profundas alterações de uma economia política que passou a colocar os seus recursos para o bem de todos.

Os EUA não só têm impedido a produção e comercialização de bens essenciais de alimentação e medicamentos, as trocas comerciais e financeiras entre os dois países como determinaram sanções financeiras e económicos a terceiros países que têm relações comerciais e financeiras de cooperação internacional com a Venezuela. Trata-se de sanções ilegais e criminosas que impedem o funcionamento das empresas, inviabilizam a manutenção e o desenvolvimento produtivo, lesando deliberadamente o povo e os trabalhadores, pondo em risco a saúde e o bem-estar de toda a população.

As sanções económicas e financeiras impostas pelos EUA a países independentes como a Venezuela, mostra bem o alcance das suas medidas ditas humanitárias.

Estas sanções, impostas ao arrepio do direito internacional e de tratados assinados no âmbito desse mesmo direito, são verdadeiras armas de guerra, manobras criminosas, profundamente injustas e hegemónicas. Ao pretenderem apoderar-se dos recursos naturais, petróleo, ouro, água e outros valiosos minerais da Venezuela usam todas as sanções económicas que são armas modernas de destruição massiva das pessoas e mentes.  Ao incitarem ao boicote económico, a especulação cambial, a sabotagem e desorganização de serviços e redes de abastecimento, os EUA,  em conluio com alguns dos seus aliados, promovem a guerra com efeitos terríveis sobre a população civil.

O MDM considera inaceitável que governos – como o de Portugal – se prestem a esta onda desestabilizadora e agressora sabendo que é isso que está a impedir o desenvolvimento da economia, o abastecimento de alimentos e outros produtos básicos para a subsistência do povo.

Depois da farsa construída com a autoproclamação de um dito presidente interino e da designada “ajuda humanitária” que se traduziu num verdadeiro fiasco, mentira colossal e descarada, os EUA ameaçam com guerras militares, apoiam mercenários, e subversivamente permitem transações financeiras ilícitas e manipulações de drogas e outros produtos ilícitos, ao serviço de uma guerra psicológica contra o povo, de uma guerra de subversão tóxica em todas as suas vertentes.

O Movimento Democrático de Mulheres de Portugal é um movimento com a força da vida, que insere a luta das mulheres portuguesas num quadro mais vasto de preocupações mundiais, como tal:

  • Reafirma o direito do povo venezuelano a decidir soberanamente sobre o seu destino em condições de paz e livre de quaisquer ameaças, ingerências e pressões externas,
  • Reafirma a sua solidariedade com as mulheres e o povo venezuelano, com o governo bolivariano presidido por Nicolas Maduro e com a Revolução bolivariana e aplaude a lucidez e sensatez das mulheres e do povo que não se deixa iludir e defende com serenidade a sua independência e soberania.
  • Apela à justiça internacional para que condene os EUA e seus agentes e todos os que querem condenar à morte este povo que é ordeiro e pacífico e pretende tão somente viver em igualdade e em paz e pôr os seus recursos ao serviço de todos. E,
  • Apela ao TPI que investigue todos os atores que estão a infligir deliberadamente na Venezuela crimes de lesa humanidade.
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