O MDM teve conhecimento da investida reacionária contra Cuba, a pretexto da crise sanitária e das dificuldades de abastecimento alimentar que atinge a ilha. Cuba vive um bloqueio financeiro e económico há mais de sessenta anos sem precedentes que tem impedido um desenvolvimento equilibrado dos seus recursos naturais e a compra e a transação dos mais elementares bens e mercadorias para garantir a manutenção e o desenvolvimento da agricultura, da industria ou da construção.

Apesar disso, Cuba é hoje um País sem analfabetismo, com elevados níveis de formação superior e científica, com níveis de saúde invejáveis em qualquer parte do mundo. O imperialismo americano, agora com o “democrata” Biden, prossegue a sua senda de procurar impor um regime a Cuba, não acatar o direito de soberania do povo cubano, nem acatar as resoluções da imensa maioria dos países da Nações Unidas que legitimam o governo de Cuba e aprovam o fim do bloqueio a Cuba, ao mesmo tempo que denunciam o seu caracter perverso e obsceno no quadro da comunidade internacional.  O imperialismo americano e seus aliados pretendem, tal como estão a fazer noutras regiões da América latina, aproveitar o sofrimento trazido pela pandemia CoViD -19, e a soldo de mercenários recrutados dentro e fora do país, criar mal-estar e obstruir o legitimo governo de cuba e suas organizações revolucionarias, populares e patriotas que afastaram a ditadura de Batista nos anos 60 do seculo passado

O Movimento Democrático de Mulheres – MDM -, solidariza-se com as mulheres cubanas e com esta revolução que luta e constrói a igualdade e os direitos do povo pela sua autodeterminação e tem revelado uma vontade inabalável de se manter afastado de interesses que os pretendem subjugar e submeter, recusando intromissões e ingerências, que a história prova estarem do lado errado da evolução histórica dos povos.

O MDM envia calorosas saudações de confiança às mulheres e ao povo cubano e manifesta ao governo português que deve agir em conformidade com a nossa Constituição, na denuncia e condenação das agressões mercenárias que instabilizam o povo de Cuba e desrespeitam a Carta das Nações.