EM MOVIMENTO

Cerca de 500 mulheres, de todo o País, estiveram no XI Congresso do MDM

No passado dia 29 de Outubro, no Fórum Lisboa, cerca de 500 mulheres, de todo o País, assumiram no XI Congresso do MDM o compromisso de prosseguir a luta pelos direitos, igualdade, justiça social e paz e levar às mulheres que vivem, trabalham e estudam no nosso país uma mensagem de confiança na luta que travam todos os dias e o compromisso de que a seu lado continuam a contar com o MDM.

Ao longo do dia, foram feitos relatos das muitas dificuldades com que diariamente as mulheres se confrontam nas múltiplas dimensões das suas vidas, e denunciadas muitas das injustiças, desigualdades, discriminações e violências que persistem e se agravam fazendo retroceder os direitos que tão arduamente foram conquistados ao longo de décadas de luta, mas igualmente apresentadas propostas para concretizar a igualdade na vida das mulheres.

A Resolução “A força das mulheres em Movimento por direitos, igualdade, justiça social e pela paz” aprovada por unanimidade no Congresso aborda muitos desses problemas e também aspirações das mulheres que exigem respostas concretas e urgentes e assumem centralidade na sua luta nos próximos quatro anos mulheres pela garantia de condições de vida e de trabalho para todas, que lhes possibilitem um projecto de vida livre, autónomo e digno.

O Congresso aprovou um apelo que exorta as mulheres à luta para que Abril se cumpra nas suas vidas e a participarem amplamente nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, que se assinalam em 2024.

Apelou ainda à participação das mulheres em duas importantes datas na sua luta: o 25 de Novembro de 2022 – Dia Internacional pela Eliminação das Violências contra as Mulheres –exortando as aderentes, activistas e dirigentes para estarem na rua, em cada terra, em cada concelho, dando a conhecer a multiplicidade de violências sobre as mulheres, exortando à luta das mulheres na exigência para que não sejam toleradas e que os governos tomem medidas para o seu combate, prevenção e erradicação. E o 8 de Março, iniciando desde já preparação das comemorações do Dia Internacional da Mulher fazendo confluir os problemas e as aspirações  das mulheres para as ruas do Porto, a 4 de Março de 2023, e de Lisboa, a 11 de Março de 2023, na Manifestação Nacional de Mulheres , momento alto de afirmação da força das mulheres em movimento e de denúncia e protesto das mulheres contra os profundos retrocessos nas suas condições de vida e de trabalho, na sua condição e estatuto social, enquanto trabalhadoras, cidadãs e mães.

Foram aprovadas duas moções: uma de solidariedade com a luta pela autodeterminação do povo saharaui e outra contra a crescente militarização e de apelo à Paz, no mundo.

A solidariedade com as mulheres do mundo e a luta pela paz teve expressão no congresso que contou com a presença de convidadas representantes de organizações de mulheres de outros países e contou com a intervenção de Sultana Khaya – ativista e defensora dos direitos humanos  – saharaui que relatou na primeira pessoa as torturas a que as mulheres e povo Saharaui é sujeito pelo ocupante Marroquino com expressão maior sob todas e todos os que com coragem defendem o direito à autodeterminação e protestam contra a exploração ilegal dos recursos naturais do seu país.

O Congresso elegeu os seus órgãos nacionais, tendo sido eleitas para o Conselho Nacional do MDM, 116 Conselheiras de 17 distritos do continente e das duas regiões autónomas.

wb_gestao2Cerca de 500 mulheres, de todo o País, estiveram no XI Congresso do MDM

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