DIA INTERNACIONAL DA MULHER 2013
8 de Março
DIA DE COMEMORAÇÃO E LUTA DAS MULHERES EM TODO O MUNDO
Há mais de cem anos que o 8 de Março foi proclamado Dia Internacional da Mulher, como dia de luta das trabalhadoras por melhores condições de trabalho e de vida, horários e salários justos e sem discriminação para as mulheres.
Desde então, um longo caminho foi percorrido de acção reivindicativa e luta por direitos iguais no trabalho, na lei, na participação cívica e política, no acesso ao desporto e cultura entre mulheres e homens.
A 8 de Março, comemoram-se os avanços e as mulheres lutam num amplo movimento solidário, em todo o mundo, pelo direito a ter direitos, pela justiça social, igualdade, progresso e paz.
O MDM saúda e reafirma a sua solidariedade com todas as mulheres do mundo, envoltas em guerras injustas e submetidas a muitas formas de violência, fome, tráfico de seres humanos, prostituição, escravatura laboral, atentados contra a sua própria vida e a de seus filhos, com a certeza de que um dia a vitória chegará.
Portugal está já no topo das desigualdades sociais.
Cada dia que passa a política do Governo PSD/CDS é mais autoritária e abusiva, destrutiva da vida dos portugueses, diremos mesmo criminosa. A limitação de direitos a quem trabalha, o desemprego, as discriminações e as desigualdades são cada vez mais violentas.
As mulheres e as crianças continuam a ser as camadas mais vulneráveis, empurradas para a exclusão social, vítimas da violência física e psicológica no seio da família.
Ser mulher em Portugal significa ser o rosto da pobreza das famílias, ter as mais baixas reformas e pensões, ter a maior taxa de privação material, ser mais de metade dos beneficiários de prestações de desemprego, auferir em média um subsídio de desemprego dos mais baixos, ter a maior precariedade no emprego, ser despedida ou impedida no acesso ao trabalho por engravidar ou exercer os direitos de maternidade. Ser mulher e jovem significa estar entre as mais qualificadas academicamente e as menos qualificadas no emprego e ter maior jornada de trabalho diária.
O Governo promove a redução de salários, o aumento da precarização e das horas de trabalho não pagas, o congelamento do salário mínimo, o atropelo dos direitos e garantias dos trabalhadores, os despedimentos fáceis, os salários em atraso e o encerramento de empresas. A esperança dos jovens está a ser liquidada com o crescimento da emigração.
Está em marcha a destruição da Segurança Social, do Serviço Nacional de Saúde(SNS), do direito à educação com o anunciado roubo de quatro mil milhões de euros aos trabalhadores e reformados.
O ano de 2013 começou muito mal, com a degradação das condições de vida das mulheres e de uma quebra enorme dos seus rendimentos.
As subidas brutais do custo de vida, os aumentos das rendas de casa e dos impostos (IRS,IMI e a criação de novos impostos e taxas), dos transportes, energia, água, comunicações, e dos custos com a saúde e educação geram como nunca o empobrecimento de amplas camadas da população.
Por isso o MDM reafirma que:
- A Austeridade não É Caminho Para A Igualdade.
- A Redução De Direitos No Trabalho Não É Caminho Para A Igualdade.
- A Destruição Da Protecção Social Não É Caminho Para A Igualdade.
É preciso romper, com urgência, o caminho da ruína em que a população e o país estão mergulhados.
Com a Força e Luta das Mulheres façamos do 8 de Março – Dia Internacional da Mulher – uma jornada com o entusiasmo e a confiança para mudar de política e de governo, retomar os caminhos da igualdade e de bem estar que Abril abriu.
Nada é inevitável, as soluções alternativas de renegociação da dívida e de crescimento económico para garantir o emprego, apresentadas ao país há muito tempo, revelam-se credíveis e mesmo indispensáveis.
Retomar Abril é defender a Constituição da República Portuguesa, a soberania e a emancipação, defender a justiça social, lutar por mais igualdade, pelo fim da opressão e da discriminação, pelo fim da desumana exploração de quem trabalha e vive do seu salário.
O Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, é o tempo das mulheres na defesa dos seus direitos e da sua dignidade.
O tempo DE LUTA DAS MULHERES, É HOJE E AGORA!
Com o MDM a participação, intervenção, ousadia e criatividade de cada uma contribui para a resolução dos problemas de todas.
ADIRA AO MDM
MANIFESTAÇÃO NACIONAL DE MULHERES 2024. INTERVENÇÃO DE REGINA MARQUES
A paz é possível… a luta pela paz é a urgência do nosso tempo. A luta contra a guerra e pela paz é um imperativo. Uma urgência. A solidariedade é a nossa arma. Paz Sim! Guerra não! A paz é solução.
Manifestação Nacional de Mulheres 2024. Intervenção de Tânia Mateus
Que maravilhosa celebração da força das mulheres transborda nesta Manifestação Nacional de Mulheres! Que determinação, força e alegria trouxemos para o Largo do Carmo, um lugar emblemático de Abril, em que transportamos os sonhos e as aspirações das mulheres a uma vida feliz, com direitos e igualdade.