Face às notícias vindas a lume sobre a Resolução da Amnistia Internacional (AI) a instar os governos de todo o mundo a adoptarem políticas e leis para a descriminalização total da indústria do sexo, incluindo proxenetas, donos de bordéis e compradores de actos sexuais, o MDM não pode deixar de manifestar a sua perplexidade face a uma organização que se diz de direitos humanos, assumindo hoje na cena internacional o mais vil protagonismo em prol de um negócio que é reconhecido como instigador da maior violência sobre as mulheres e as crianças.
O Movimento Democrático de Mulheres que participou activamente, lado a lado com muitas centenas de organizações e personalidades de todo o mundo contra a proposta de resolução da Amnistia Internacional, manterá um papel activo, no nosso país e internacionalmente, pelo respeito dos direitos humanos e da dignidade das mulheres e não pactuará com o proxenetismo que vive da exploração da compra e venda de actos sexuais, aviltantes das mulheres e crianças.
Ler documento: MDM CONDENA DECISÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL – NÃO À DESCRIMINALIZAÇÃO DA INDUSTRIA DO SEXO