EM MOVIMENTO

Acto Público «Pela Paz! Fim à agressão à Síria!»

Num momento em que se impõe a exigência da Paz, o fim das agressões e da ingerência que está a causar milhares de mortos, um imenso sofrimento, uma profunda destruição, milhões de deslocados e refugiados, e a dramática degradação das condições de vida dos trabalhadores e do povo sírio, o MDM associou-se à iniciativa do CPPC e esteve presente no Acto Público que se realizou no dia 19 de Abril em Lisboa.

O MDM juntou, assim, a sua voz às dos que mostram a sua condenação pela agressão à Síria levada a cabo pelos EUA, França e Reino Unido e a todas as formas de ingerência, e se mostram solidários com a resistência do povo sírio, fazendo um apelo à Paz.

Pela Paz, todos não somos demais!

Amigos e amigas,

Começar por saudar todos e todas que aqui estão presentes para gritar bem alto : Pela Paz! Fim à agressão à Síria!

Neste acto público, o MDM junta a sua voz à de todos aqueles e aquelas que no mundo condenam o ataque dos EUA, do Reino Unido e de França contra a República Árabe Síria, que contou com o apoio expresso da Nato, da EU e de Israel, baseados em provas sem provas, apoiados com uma grande campanha mediática assente na manipulação.

Estamos aqui para juntar a nossa voz à de todos aqueles e aquelas que apelam à Paz, ao fim dos actos de ingerência e de agressão a um Estado soberano, desrespeitando, por completo, os princípios da Carta das Nações Unidas e o direito internacional, sob o pretexto de uma alegada utilização de armas químicas, e desencadeada sempre que a Síria e o seu povo obtêm vitórias face aos grupos terroristas, quando foram alcançados importantes avanços no caminho da paz, pelo diálogo e esforços de vários países.

O povo Sírio tem vivido um verdadeiro inferno diário. As mulheres e as crianças Sírias, sobretudo as que tem vivido nas zonas controladas por grupos terroristas, por grupos jiadistas, têm sido objecto de assassinatos, violações, a miséria e a morte têm sido uma constante, vivem nas condições mais difíceis, lutam pela defesa de suas vidas, de suas crianças, de suas famílias, lutam pelos direitos naturais mais simples de suas vidas.

Por outro lado, o flagelo da guerra obrigou a milhões de deslocados e refugiados, onde mais uma vez aparecem as mulheres e as crianças como sendo as principais vítimas de tráfico humano, de humilhações e violações várias, presas fáceis das mais variadas máfias.

Por tudo isso, o MDM mostra solidariedade para com a resistência da República Síria, com a resistência dos homens e mulheres sírios face à agressão externa.

O MDM condena a invasão imperialista da Síria, todas as formas de ingerência num estado soberano, todas as acções que apoiam os jiadistas e o seu terrorismo, juntando a sua voz à de todos aqueles e aquelas que no mundo se preocupam com os direitos e o verdadeiro bem-estar do povo sírio, que exigem o fim de uma guerra de agressão que é a causa de milhares de mortos, do imenso sofrimento a que o povo sírio tem estado sujeito, da dramática degradação das suas condições de vida, ainda mais agravada no caso das mulheres e crianças.

Apelamos a todos os amantes da Paz que exijam:
– o fim da agressão à Síria e ao seu povo.
– que Portugal tenha uma política externa verdadeiramente defensora dos valores da Paz.
– que no cumprimento da Constituição da República Portuguesa e no cumprimento dos princípios da Carta das Nações Unidas e do Direito Internacional, Portugal condene e exija o fim da ingerência e agressão contra a Síria, contra o povo sírio, porque tem o dever de pugnar pela resolução pacífica dos conflitos, através de soluções políticas e diplomáticas, Portugal tem o dever de contribuir para uma Europa e um Mundo pacíficos.

A Paz só será alcançada com o pleno respeito pela soberania dos povos, independência e integridade dos seus territórios, dos direitos do povo, incluindo o direito à Paz.

A luta pela Paz tem de ser uma preocupação de todos!
Sim à Paz! Fim à agressão à Síria e ao seu povo!

As organizações abaixo-assinadas consideram que os bombardeamentos dos EUA, do Reino Unido e da França contra a República Árabe Síria na madrugada de 14 de Abril merecem a mais profunda condenação.

Trata-se de um ataque militar, em completo desrespeito pelos princípios da Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sob o pretexto de uma alegada utilização de armas químicas, que não foi comprovada, e que é realizado quando a Síria e o seu povo têm obtido diversas vitórias face aos grupos terroristas.

Significativamente, este ataque ocorreu horas antes de uma equipa de peritos internacionais se ter deslocado à Síria, a convite do Governo sírio, para um trabalho de investigação relativamente à alegada utilização de armas químicas, em Douma, a 7 de Abril.

O Governo português, que afirma “compreender as razões” e a “oportunidade desta intervenção militar”, associa-se assim a uma clara violação do direito internacional.

O bombardeamento de um país, é um acto de agressão que merece a mais viva expressão de indignação e condenação.

Impõe-se a exigência da Paz, o fim das agressões e da ingerência que está a causar milhares de mortos, um imenso sofrimento, uma profunda destruição, milhões de deslocados e refugiados, e a dramática degradação das condições de vida dos trabalhadores e do povo sírio.

Apelamos a todos que efectivamente se preocupam com os direitos e bem-estar do povo sírio a expressar a exigência de uma solução negociada conforme ao Direito Internacional e da saída da Síria das forças militares de todos os países que aí se encontram ilegalmente; a afirmar que a paz significa o pleno respeito da soberania, independência e integridade territorial da Síria, dos direitos do povo sírio, incluindo o direito à paz.

Apelamos a todos os que pugnam pela paz, pelo fim da agressão à Síria, a participarem no Acto Público, que se realizará no próximo dia 19 de Abril de 2018 (Quinta-feira), pelas 18h00, no Largo Camões, em Lisboa.

Organizações signatárias:

Associação Conquistas da Revolução
Associação de Amizade Portugal-Cuba
Associação Intervenção Democrática
Coletivo Andorinha
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
Confederação Portuguesa de Quadros Técnicos e Científicos
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Ecolojovem – «Os Verdes»
Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal
Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações
Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações
Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas
Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais
Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços
Frente Anti-Racista
Fundação José Saramago
Juventude Comunista Portuguesa
Movimento Democrático de Mulheres
Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente
Sindicato dos Professores da Região Centro
Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira
Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos
Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal
Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa
União dos Sindicatos de Aveiro
União dos Sindicatos de Aveiro
União dos Sindicatos de Lisboa
União dos Sindicatos de Santarém
União dos Sindicatos de Setúbal
União dos Sindicatos do Norte Alentejano

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